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PORTFÓLIO - PINTURA EM TELA

Meu acervo pessoal é uma representação vívida do meu dia a dia e também um testemunho de encontros e conexões que tive ao longo da vida. Cada obra se tornou uma forma de comunicar, refletir e criar laços através da arte.

Com o passar do tempo, meu trabalho se tornou um espelho da minha evolução como artista. No início, concentrei-me em adquirir conhecimento da técnica e dominar as ferramentas, e à medida que me aprofundava nessa prática, pude explorar estilos diferentes com mais liberdade, do realismo à abstração.

Hoje, busco captar de forma única momentos fugazes de personagens em suas experiências e expressões, revelando sinceridade na coexistência de coisas boas e ruins em cada um. Uma composição cotidiana que resulta em harmonia.

Convido você a mergulhar nesse universo particular e fazer parte de suas histórias. Que essas obras despertem em você uma conexão única com a arte e consigo mesmo.

OBRA - NOITES EM CLARO

"Noites em claro" foi criada para uma exposição coletiva intitulada "Colors", onde cada artista pode criar uma tela de tema livre com uma única tonalidade de cor que foi sorteada entre eles.

Minha pintura recebeu a cor turquesa como primeira guia, e representa o esgotamento físico e emocional pós-criação de uma artista deitada sob o chão de seu ateliê noturno, mostrando uma intimidade profunda de introspecção com seu espaço criativo.

Além do enigma indireto causado sobre o assunto que permeia seu trabalho final, se revela uma conexão direta entre obra e artista através das carregadas pinceladas aparentes em seu rosto, como se a própria arte estivesse marcada em sua pele, enquanto seu olhar cria uma tensão no contraste entre a exaustão e o contentamento de finalizar esse árduo processo artístico.

Essa obra oferece uma visão poética e intimista do mundo do processo criativo. Ela convida o observador a refletir sobre os obstáculos e as recompensas inerentes ao ato de criar, além de celebrar a beleza das expressões individuais e da autenticidade no mundo da arte.

SÉRIE - NÃO QUERO FLORES

"Mia", 2023

Iniciada no Dia Internacional da Mulher, essa série retrata expressões de mulheres que foram vítimas de violência psicológicas, físicas e abuso.
O título da série "Não quero flores" desafia a cultura de presentes dados nesse dia - que muitas vezes encobrem a realidade e silenciam vozes - colocando o foco na necessidade de respeito e igualdade no dia-a-dia.

Esta série de retratos femininos nomeia, dá rosto e lança luz sobre histórias sombrias, convidando-nos a empatizar com as diversas narrativas que já vimos de longe na televisão ou boca a boca, proporcionando um envolvimento e espaço único para todas as mulheres que foram e ainda são vítimas de abuso.

É sobre apoio, cura e sobre arte.

"Elisa", 2023

SÉRIE - ETAPAS DO SER

"Diálogos", 2022

"Etapas do ser" retrata diferentes estágios de personas criadas em um jogo distorcido de identidades e personalidades que habitam meu universo imaginário.

Alguns personagens são marcados pela sabedoria em sua expressão, outros pela quietude, e tem os que possuem uma certa aura enigmática. Através deles podemos explorar diferentes estágios emocionais e os desdobramentos da existência humana.

No entanto cada retrato explorado acabou por apresentar uma oportunidade de descobrir facetas de minha própria personalidade. Através dessas figuras pude me revelar para mim mesma.

"Delírios", 2022

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"Abrigo", 2022

"Suspensa", 2022

"Virou Fumaça", 2022

SÉRIE - ORDEM CAÓTICA

"Ordem", 2021

"Elo", 2021

"Caos", 2021

"A obra da artista Sara Rezende, 'Caos', nos instiga de várias formas. Ela estimula, em um primeiro momento, uma reflexão a respeito do mito da democracia racial brasileira. Ao contrário de uma certa convivência harmônica, o que temos aqui é a presença de um caos entre os elementos branco, vermelho (indígenas), amarelo e negro. Não há consonância, mas desacertos. O rosto, melancólico, nos comove e nos remete à imagem criada por Debret, “Negra vendendo caju”, de 1827.

A semelhança das marcas, impressas no rosto, nos faz pensar em uma África antiga, ancestral, profundamente histórica. Sara Rezende, da mesma forma como havia feito Sidney Amaral, estabeleceu pontes entre ontem e hoje. De forma quase invisível, a artista se conecta com o palhaço de Edward Hopper, da tela “Soir Bleau”, de 1914. Existe uma solidão contemporânea, uma clara desolação, tristeza profunda, caos interno. Dessa forma, a obra nos convida a pensar sobre o presente a partir de sutis conexões em relação ao passado. A tinta que escorre, no pescoço e no queixo, nos encaminha a pensar em suor, em sangue e, sutilmente, nos precipita a pensar em lágrimas.”

Marcus Vinícius de Morais é doutor em História Cultural pela Unicamp.

Série Ordem Caótica, 2021

SÉRIE - MAGIAS E RITUAIS

O Vale do rio Omo, localizado no sul da Ethiopia é um território cheio de belezas, magias, rituais e vinganças, onde suas tribos, protegidas do mundo exterior, ainda conservam comportamentos ancestrais, migrando e guerreando entre si, e convivendo de acordo com seus costumes, inexistentes em quase todas as outras regiões do país.

As tribos Surma e Mursi são conhecidas por suas exuberantes pinturas corporais como ato de autoexpressão. Elas utilizam material vulcânico, para obter as mais diferentes cores e pintarem os corpos nus. E, como adereços usam cascas, flores e folhagem os integrando perfeitamente na natureza.

Lá homens e as mulheres usam seus próprios corpos como uma tela, um espaço de expressão artística no mais alto grau de pureza. E nas obras quis representar essa expressão em texturas, cores e pinceladas vivas e marcantes.


Fontes de pesquisa:
National Geographic/ Edição 120

"Fuji e Akin", 2022

"Cores da Luta", 2021

"Ayo e Zaire", 2022

"Culturas e Guerreira", 2019

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